Eu sou negro de Angola
Eu sou negro de Angola
Sou guerreiro Quilombola, eu sou.
Nasci livre em Palmares
Fui dado a um português
Como um branco me criei
Mas meu sangue me chamou
E voltei para os Palmares
Pra ser livre outra vez
Desde o dia que eu cheguei
Só pensava em trabalhar
E o meu povo libertar
Muitas batalhas enfrentei
Muitos caminhos percorri
A solidão me acompanhou
Domingo foi quem me caçou
Mas la no mato não me achou
Foi Soarez quem me entregou